Incertezas ainda dominam sucessão presidencial

No último sábado (3), Murillo de Aragão, presidente da Arko Advice, participou do painel sobre o cenário político do 23º Encontro de Líderes do Mercado Segurador, evento da CNseg e Federações (FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap) realizado em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Indagado por Paulo Delgado, mediador do painel, sobre quem sairá vitorioso na eleição presidencial deste ano, Murilo de Aragão declarou que há muitas incertezas que impedem antever o vencedor de outubro, algo inédito em relação aos pleitos presidenciais anteriores, quando os candidatos com chances de vitória já eram conhecidos no começo do ano eleitoral.

“Há muitas variáveis nesse momento, como uma esquerda com Lula e sem Lula, os efeitos da intervenção federal de Temer e seus impactos numa das principais bandeiras de Bolsonaro. Ou ainda de que forma o blocão da Câmara dos Deputados, com a inclusão do PSDB, ajudará Geraldo Alckmin a consolidar sua candidatura” disse o Dr. Murillo.

Para ele, mesmo assim, o mais provável é que a esquerda não tenha condições de vencer as eleições. E o jogo da sucessão seja definido entre um candidato de centro ou de centro-direita. Motivo? O eleitor não quer mais ratificar projetos de poder, mas sim projetos de governo. Também aquele que receber a rubrica de candidato do mercado financeiro não deverá estar na final da disputa.